Tenho me negligenciado por tanto tempo, que nem sei ao certo
se sou assim mesmo, ou se realmente posso ser o que poderia.
Ao que parece, mantenho-me num pote de formol, num âmbar
eterno, num tártaro mitológico, do qual sem perceber, estrago minha vida mal
vivida.
O agir é algo inalcançável.
INÉRCIA.
Só me movo quando alguém teimosamente me empurra. Sinto
prazer no deslocamento, mas a bola-de-ferro, numa perna, e a âncora, na outra,
me mentem “safe and sound”, na sem-gracez que acostumei em me viver.
Artistas. Rabisquem-me. Encham-me de cor.
Ahhhhh formador de opiniao!!! Kkkk
ResponderExcluir