segunda-feira, 30 de junho de 2014

Coisado.

Descontrole.
Acho que essa é a palavra.
A palavra que define.
O momento.
O relance de quando a gente se olha nos olhos, sorri, e não se segura.
Se deixa levar, por essa torrente.
Esse tufão, tornado, tromba d'agua, ciclone, tempestade. 
Enfim, esse evento climático de quando eu estou junto de você. 
Quando a gente se beija.
Esquece o arredor, e os que nos rodeiam.
E logo acaba.
E a calma.
Só fica a lembrança...
Do seu rosto, na minha visão. 
Do seu cheiro, no meu olfato.
Do seu corpo, no meu tato.
Da sua boca, no meu paladar.
Da sua voz, na minha audição. 
"Me bagunça".
Deslocado!
De louco, um bocado.
Não sei qual a reação que tu causa em mim.
Só sei que me deixa com o coração meio "assim".
Sabe?

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Enquanto, e quando.

Seria a falta de atenção,  ou de expectativa?
Receba!
Aparece, e reluz.
Acorda rapaz, e bota um sorriso no rosto, que ela está ali.
Ela sorri, ela é bela.
Toda.
Tudo ela.
Mal pode perceber a sorte que tem, no acaso da vida. Que te dá numa bela forma, o que não se espera.
Olá,  felicidade! O prazer é meu.
Pertinho, de você. (Pra você).
Não se esconda, não!
Quero te ver (ter).
Desabrocha, querida. Bota um pouco dessa beleza no jardim de minha vida.
Faz assim: aqui, colada em mim.
Me segura, enquanto eu finjo que quem te segura sou eu.
Enquanto você balança essa cabeça aí, balança o peito daqui.
Enquanto o querer te ter.
Enquanto seja por enquanto: o quanto durar.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Vai!

Segue vida.
Assim, meio sem rumo, sem escolher, com um norte meio nebuloso.
As coisas tomam forma.
Mais uma vez, o encaixe torto torna sensato o jogo da sobrevivência social.
Não preciso correr,  apenas andar.
É nas frestas que desponta o que queremos.
Vai fazendo, que uma hora fazem por (com) você. 
De repente é o vestido florido preso na cintura e solto no corpo, que vai moldar a beleza.
Que vai suspirar.
Amar? Ainda não. 
Aumente a temperatura do forno, até a pele tomar aquele bronzeado.
Um, dois, três: e...

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Mais que bala de revórver.

Não consigo decidir, quão fundo você irá me ferir.
Se vai me atravessar, ou quem sabe ficar.
Se instalar. Se alojar.
Na sombra do coração. 
Ou nas lágrimas que rolarão.
É passageira, ou veio pra ficar?
Veio de mala e cuia, ou foi só pra provocar?
Me fazer transpirar, suspirar, ou clamar (pra nunca mais voltar)?
É um começo,  e desde já me coloco a pensar...
Como é que isso irá terminar? 
Tudo acaba.
(Ao menos é o que espero).
Eles dizem. Eu concordo!