quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ê caralho, eu quero amor!


Certa vez escrevi uma frase no final de um texto, que era um anseio sincero, aquele desejo simples e urgente, que te acomete sem esforço, sem muito pensar... A frase era: “Ê caralho, eu quero amor!”.
Vislumbro esse desejo vez ou outra, nos acasos da vida.
Um exemplo: Os olhos vermelhos, saltados, brilhantes (que brilho encantador tinha aqueles olhos!), tristes, molhados, sendo enxugados. Olhos de uma menina magra, com aparência de ser bem nova, sendo acalmada por sua mãe. As vi na rodoviária, e ela provavelmente estava chorando pela partida de alguém. É inerente o amor que aqueles olhos estavam vazando! Por aqueles olhos que eu queria estar chorando.
Outro exemplo: A moça de vestido florido, de tecido leve, sandálias finas (tão finas, que dava a impressão de estar descalça), maquiagem? nem pensar!, andando calma pela rua, como se não quisesse nunca chegar. A impressão que dava, era que ela tinha saído de alguma canção calma (de reggae, bossa nova, ou qualquer dessas coisas que dê sono demais... que seja). Essa moça amava, ou era o amor, evidentemente.
Enfim, o amor se mostra pra mim de formas diversas, formas travessas, formas peraltas, que me provocam. E eu, como o caipira na beira do lago, com aquele capim na boca, o chapéu tapando o sol, o observo pacientemente.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O Porão Intangível / A Casa de Desejos.


“Eu queria ter um porão”. – Foi o que ela me disse, certa vez. Isso, agora, “sas hora”, meche comigo, me provoca (assim como ela o faz).
Ah sim, seria muito útil, mesmo. Não só para esconder um crime, ocultando um cadáver.
Ter um porão me ajudaria a manter isolada a insanidade de uma mente sã.
Afastaria todos os males sedentos por devastação.
Manteria intacto o que se deve proteger (aquela singela fração do que chamamos de “bom”).
Guardaria toda angústia dum peito lotado de paixões malcriadas.
Imaculados, ficariam os pensamentos vagos de razão.
Cercearia verdades, de ouvidos que não a merecem.
Eternizaria o amor sincero que pulsa dentro de mim.
Suprimiria aquilo que foi expresso na forma de palavras, e só serviu pra dar um nó no coração, e nos pegar pela garganta (mas continuamos a respirar)...
Faria bom uso dele!
Seja o que for que o porão inexistente guarde, ele não teria tanta importância.
O que me rouba a atenção é a casa de sonhos que eu monto com meus desejos, acima do porão.

domingo, 11 de novembro de 2012

Errei, Erro e Errarei.


Fiz, faço, farei tudo errado.
Estou completamente derrotado.

Completamente conformado!

Poderia ter feito melhor, em todas as ocasiões.
Mas não, me contentei em errar.

Não é com pesar que regurgito essas palavras entaladas na minha garganta.

Sou fraco, e por isso culpo coisas, e pessoas, injustamente.
Quando na verdade, deveria erguer a cabeça, bater no peito, e aguentar as consequências.
Brindar meu erro!

Mas não... Amedronto-me, escondo-me.

Com o conformismo mais deslavado, e envergonhado, confesso-lhes: Errei, erro e errarei.

14/01/2008

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sorry, Moon!

É uma daquelas noites de verão que o calor tira muita gente suada da cama. A lua brilha sozinha num céu sem nuvens, aquele brilho pálido e fantasmagórico característico dela, e lá fora só o som dos cachorros, latindo desconfiados de seus quintais sombrios.
Sento em minha cama, com o ventilador ligado, sem camisa, e com a janela aberta, e lá fico, encarando a lua, sabendo que com esse calor será difícil pegar no sono. No momento em que a encarei, meus olhos marejaram, meu semblante ficou triste, pesado. Me arrebata só de vê-la, Lua.
Não deveria apreciar sua beleza. Não sou digno, sei que não sou. É quase como se fosse errado o fazer.
Afinal, a lua é para casais apaixonados, e sonhadores (não que tenha muita diferença entre eles, mas enfim...).
Eu? Ah, eu sei lá. Só peço desculpas pela ousadia de lhe fitar, moça.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

(In) Util.

Pudera eu dormir, ir embora para sempre, me desmantelar.
Desejos sem qualquer fundamento.
Sou obrigado a sustentar o organismo vivo, que trabalha incansavelmente por sua destruição, dia após dia, até findar-se.
Fora o fardo da vida, ainda é necessário aguentar o peso da existência, e outras coisas assombrosas como as relações entre outros seres malditos semelhantes. O pesadelo chamado por "social", ou algo assim...
Carne, sangue, ossos. Esse aglomerado de escrotice envolta pelo véu da fantasia que é existir. Penso, logo existo! Mas que grande merda, isso sim.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Auto controle.


Um dia eu pensei ter sentido amor. Algum dia distante, distante demais para eu me recordar com alguma clareza.
Hoje só vejo que não sinto nada, não tenho nem certeza de já ter sentido amor algum dia.
Estou vazio, sozinho num canto, conformado com minha solidão, triste e incapaz. Juro que tento amar. Vejo, sinto, penso, e nada me comove, nada me locomove, nada me motiva. É como se nada valesse a pena. Merda!
Penso precisar de tanta coisa, mas vez ou outra o “será mesmo?”, está lá pra estraçalhar qualquer suspiro que eu dê.
Sinto falta de intimidade, de sentir perfumes doces, de olhares, de pele, “de’s” diversos. É como se estivesse preso entre o “não me precipitar” e esse desejo insistente. Que fica me tentando, que nem o diabinho dos desenhos infantis, alisando seu bigode e me cutucando com seu tridente, enquanto o anjinho com seu olhar tonto de sabedoria e ar superior me mentem calmo. “Don’t try.”, diz ele.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Título da Vida.

Madrugada, calor, dever feito, e um grande vazio que sinto, sem saber se deveria tentar dormir, ou escrever alguma coisa no papel.
Preso entre o não ser e o querer algo sem saber.
Ouvindo alguma canção confusa sobre alguém encontrar um tijolo com sua cabeça.
Acho (afinal) que preciso mudar o título/tema de minha vida, algo mais extravagante seria ideal!


"He'd be crying by the time that his head met with a brick...

...Switching roles with God...

...Can I rearrange your veins?"

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sonhos sonhados.


E mais uma vez, quem me saúda para o conforto do sono, é o amanhecer, que sempre virá, que permanece verdadeiro, enquanto eu me perco na confusão de não saber o que é normal, o que é verdadeiro, e o que deveria ser. E mesmo que visse todas as verdades estampadas na minha cara, acho que não daria a mínima, ou quem sabe, com o ceticismo que me assola, encararia as verdades soberanas com olhos marotos de desconfiança.
Afinal, a quem cabe o certo ou o errado? Muito prepotente e tolo é aquele que se aventura por estes campos traiçoeiros da certeza. Prefiro a segurança da dúvida, fazendo assim com que tenha menos chances de me enganar, ou, quem sabe, confirmar meus mais distantes devaneios.
Um dia, quem sabe, não é? Mas não hoje. Hoje, agora, sei que vou cair no abismo do sono, e que minha única esperança, é a de belos sonhos, que possam ser como os sonhos sonhados acordados, que na verdade são frutos da imaginação de quem deseja muito. Enfim, não quero me atrasar. Dormirei, assim, aplacando essas malditas pálpebras pesadas. Urgh!

14/03/12, 06h06, Thierry Guarnieri.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Eu mereço...


This homebody doesn't need anybody
This body would rather be left alone


This nobody doesn't deserve anybody
It becomes clearer as it goes.




É é por meio desta letra, destes berros distorcidos, e deste meio sono, meio precisando desabafar que eu me encontro 05h19 da manhã, tentando encontrar algum sentido nas presentes situações.
De uma hora pra outra surgem diversas desculpas. A felicidade não parece tão fácil assim.
Vejo tanta gente super hiper mega feliz por aí, e tipo... Fuck this shit. Será que algum dia vou ser assim? Eu mereço? Eu realmente preciso que meus sonhos se realizem, pra ser feliz? WHAT THE FUCK?
Justo eu, pensando em mudar...
O que você acha, solidão? Hey, Buk... I feel you, bro.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Feel Brand New.

Ah que dia maravilhoso, fui acordado pelo meu pilar, ouvi a voz da minha base, e ela dizia: "Hoje, é um novo dia para uma nova alegria."
Ah como seria bom, se tudo que a gente quer, se realizasse.
Bah, independente do que for... A possibilidade de desejar já me dá um ar renovado!
Nada como tomar um café, e ouvir uma música que você não ouve faz tempo. Sabe aquela boa, que diz muito mais do que os 3 minutos e quebrados?
Life isn't like this, but I feel like actually is.
BOA tarde.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Começando do começo...


Primeiramente: Olá.
Pro começo do blog, queria fazer algumas explicações/apresentações. To começando o blog pela vontade de disseminar minha opinião (bullshit), pelo simples fato de me agradar. E espero que tenha também muitas contribuições de meus queridos amigos. Conselho: Escrevam, se expressem, critiquem, ao menos pra mim, faz bem. Mandem suas contribuições, que farei questão de postar aqui!
Nome do blog: I Invented Comic Sans (Eu Inventei Comic Sans), nada além de um “trocadalho”, com um nome de uma música que eu gosto muito (“And I Told Them I Invented Times New Roman” – Dance Gavin Dance)









, mas ao invés de Times New Roman, coloquei a tão odiada “Comic Sans” (aquela do The Sims), nada demais, me veio na cabeça, gostei, ficou :)
O plano de fundo, é de um artista que vi no http://www.deviantart.com/ , mas não lembro o nome, infelizmente. Apesar disso, adoro essa imagem, uso ela como wallpaper e como capa no meu perfil do facebook, HAHA.

Então, “é isso”, quem se interessar, é só me mandar um e-mail: thierrygms@hotmail.com
Abraços mil.