domingo, 23 de março de 2014

Condor (Com dor).

Tudo começa no reimpulsionar da vida.
Quando a gente deita pra levantar.
Descansa pra cansar.
Me acomodo, e fico incomodado.
Falta algo que me segure.
Ou pra mim segurar.
Não tem face, mas sei que é bela.
Eu quero ela.
O conforto de ter-te, para amar-te.
Ter em minhas mãos, seu rosto, seu cabelo para acariciar.
Em meu peito, sua cabeça descansar.
Nada pra mencionar.
O silêncio, e nosso respirar.
Paz. Sublime paz.
E então o tormento da dúvida, paira acima de nós, como um Condor.
Se em meu peito aberto, eu te segurar.
Você vai ficar?
Ou vai se livrar?
Não acho que um peito aberto, seja então capaz.
De amar.

domingo, 16 de março de 2014

Clap your hands, and say: Yeah!


Não adianta.
Você é a ilustração certa, daquela parte da letra que diz: "Please don't slow me down, If I am going too fast...".
Eu queria não querer.
Mas é só acontecer, que dá aquela sensação boa, aquela lá, de fechar os olhos, de retrair a bochecha num sorriso maroto, suave.
Sonhando acordado.
Você contém aquilo que muitos tentam explicar, em vão.
(Tem como definir aquilo que ousa alcançar a perfeição?)
O que nos resta é: Enaltecer a magia que faz, com o simples fato de existir, de viver.
Vamos lá, não se acanhem...
Palmas!