terça-feira, 19 de novembro de 2013

That was some epic shit.

Uma decepção.
Um desconforto.
Vermelhidão.
Glóbulos brancos lutam para conter a infecção.
Podre.
Aprendemos da pior forma, que a melhor solução para uma ferida, não é arrancá-la, mas com algum esmero, fazer com que ela desapareça.
Cura.
Leva tempo demais, para a alma inquieta que permeia meus tecidos.
Ajoelhe-se comigo.
Vamos rezar.
Qual era o nome daquela Deusa encarregada de curar, mesmo?
Meu coração.
Não sei mais.
Adoração!
Uma úlcera, que lateja.
Divindades.
Ilusões e devaneios.
Vale mesmo a pena, usar drogas só para fazer aliviar a dor?
Não deveríamos deixar o tempo fazer seu papel, e ostentar com orgulho uma cicatriz?
(Mas, de que vale uma cicatriz se não se pode ver, e contar vantagem?)
Que guerreiro é você?
Mitra nunca te aceitaria em seu culto.
Valquíria alguma te levaria para Valhala.
Engula seu orgulho, meu soldado, e abrace suas habilidades... Deixei sua nova mente tomar conta.
(Make this motherfucker holy!)
Nada parece tão difícil, quanto ganhar a honra de uma dama que não existe, em uma batalha sem escudo, sem espada, sem armadura, sem casa, sem estandarte, sem país, sem ouro, sem glória.
Sem graça.
Hoje os corvos terão um banquete!