domingo, 10 de maio de 2015

Mude.

A realidade é a de que: Nunca será fácil.
Para que algo se adapte para o que você espera que seja, é preciso haver quebras.
Mudanças.
Dano.
A questão que se contrapõe é: Deveria eu exigir isto?
Teria eu, ser moribundo que sou, o mínimo de legitimidade para requerer tais alterações?
A resposta nunca me vem positiva.
A verdade nunca me fica doce na boca.
Amargor.
Da bile que se forma, ao provar o que se esperava que seria o néctar.
Esperanças escorridas pelo ralo do acontecimento.
Caia.
Levante.
Repita.
Eis-me aqui.
Esgotado de presenciar, falha após falha.
Uma longa espera, apenas para ver ruir.
Até que se desista.
Existe a tal da “luz no fim do túnel”?
Ou estaria aprisionado no “fundo do poço”?
A vida se encarrega do futuro.
Estamos todos amaldiçoados com o fardo do destino.
Num frio e solitário desalento.
“Eu gosto do peso sob meus ombros”.
Cada vez menos.
Cada vez pior.
Quando vai vir?
O você que faça rir?
Uma dança-da-cadeira, sem assento.
Rodando em volta do nada.
Ou sentando, só para se desmantelar no chão.
É plausível ter de escolher entre a derrota e a rendição?
Perguntar nem sempre implica numa resposta.
E eu continuo a revisitar a mesma condição.
Mudar – A palavra permanece.
As ações, são as mesmas.
Eu aceito a insanidade, Einstein.
De bom grado. 

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