Fecho o vitrô, que é pra não entrar o frio.
O vento assobia.
O inverno chegou, e ninguém viu.
No peito, um vazio.
As estações mudando, e você permaneceu.
Não comigo, mas na lembrança.
Apenas no anseio.
Na memória do meu sono tranquilo. Com a cabeça descansada no seio seu.
O sentimento se reprime.
A vontade é de falar no seu ouvido que: te amo.
Mas quando lembro de como não tenho o deleite de gozar de você.
Fecho minha boca, e o "te amo" se transforma em: obrigado, mas estou fazendo regime.
No inverno é assim, a gente sente fome.
O regime desanda.
A vontade vence.
Pra saciar meu paladar, boto uma boa colherada com o doce do seu nome.
Um filme, e um grosso cobertor.
Desejando você ao meu lado, pra juntos assistir.
Mas o filme de hoje é de drama, pra chorar.
Só quando estiver aqui comigo, que eu vou escolher um que seja de amor.
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